20 junho 2013

James GOLDolfini


Hoje, durante o trabalho, sinto o telemóvel a avisar-me que tinha recebido uma mensagem. Num intervalo entre consultas li "o ator que fazia os sopranos morreu: ataque cardíaco". Pensei logo no Gandolfini, já que a pessoa que escreveu a mensagem não via a série.

Gandolfini era o "boss" e por isso era reconhecido por quem não via o programa. Era ele a âncora de uma série que ia muitíssimo mais além da simples problemática da máfia. Aliás, a questão da organização era apenas um pretexto para apresentar um conjunto de outras problemáticas muito interessantes e complexas.
Um exemplo disso mesmo: um grande amigo meu, psiquiatra, dizia que pensara em escrever um trabalho sobre toda a psicopatologia existente nas diferentes personagens; psicoses, personalidades megalómanas, depressão, demência, ataques de pânico, you name it - um verdadeiro graal.
Quem nunca viu esqueça a máfia e veja por outro prisma: vai ficar espantado.


Nota: É incrível ver as manifestações de carinho e afecto que este grande actor está a ser alvo. Reconhecimento de um trabalho extraordinário e de fãs do mesmo calibre.

Até um dia, Tony.



2 comentários:

João Roque disse...

Era acima de tudo um actor que ganhou facilmente um estatuto que muitos procuram e nunca obtêm: ser carismático.

Catsone disse...

João, tens toda a razão. Bastante low profile, mas muito querido pelos fãs.

Abraço.