Hoje, quando o meu mais novo procurava uma história para ser contada antes de dormir, encontrei este livro e não pude conter um sorriso sarcástico:
Respondi esta pergunta de várias formas e em nenhumas delas se excluiu algum tipo de calão.
24 novembro 2015
13 novembro 2015
Coerência
"Passos pede revisão constitucional imediata para antecipar eleições" - in DN
Se há coisa que eu admiro numa pessoa é o seu sentido de coerência...
Se há coisa que eu admiro numa pessoa é o seu sentido de coerência...
21 setembro 2015
As figuras de estilo aplicadas à Medicina
Depois de ter de engolir em seco após ouvir um dos melhores pleonasmos da minha carreira, resolvi criar esta pequena lista de algumas figuras de estilo aplicadas à arte médica.
Comecemos, então, a libertar cultura:
PLEONASMO (o tal de hoje):
"Seus pais ainda estão vivos?"
"Meu falecido pai já morreu"
EUFEMISMO:
(senhora obesa) - "Dr, estou a ficar assim um pouco para o forte"
DISFEMISMO:
(o marido da senhora obesa) - "Forte o caraças, tás é gorda como tudo!"
METONÍMIA (o continente pelo conteúdo + o lugar pelo produto)
"Consome bebidas alcoólicas?"
"Bebo meus copos, sim senhor. Bebo um Porto ou dois de vez em quando"
METÁFORA:
"O senhor fuma"
"Sim, Dr., sou um fumador invertebrado"
HIPÉRBOLE (utilizada especialmente nas urgências):
"Tenho esta tosse praí há uns 6 meses... ou mais!"
CATACRESE:
"Tenho comichão na boca do corpo!"
PARADOXO:
"Dr, aqueles comprimidos para dormir deixaram-me acordada a noite toda!"
PROSOPOPEIA:
"É uma dor fina que corre o corpo todo!"
E, no fim de um dia de trabalho:
APÓSTROFE:
"Deus! Ó Deus! Onde Estais que não Respondes!"
Comecemos, então, a libertar cultura:
PLEONASMO (o tal de hoje):
"Seus pais ainda estão vivos?"
"Meu falecido pai já morreu"
EUFEMISMO:
(senhora obesa) - "Dr, estou a ficar assim um pouco para o forte"
DISFEMISMO:
(o marido da senhora obesa) - "Forte o caraças, tás é gorda como tudo!"
METONÍMIA (o continente pelo conteúdo + o lugar pelo produto)
"Consome bebidas alcoólicas?"
"Bebo meus copos, sim senhor. Bebo um Porto ou dois de vez em quando"
METÁFORA:
"O senhor fuma"
"Sim, Dr., sou um fumador invertebrado"
HIPÉRBOLE (utilizada especialmente nas urgências):
"Tenho esta tosse praí há uns 6 meses... ou mais!"
CATACRESE:
"Tenho comichão na boca do corpo!"
PARADOXO:
"Dr, aqueles comprimidos para dormir deixaram-me acordada a noite toda!"
PROSOPOPEIA:
"É uma dor fina que corre o corpo todo!"
E, no fim de um dia de trabalho:
APÓSTROFE:
"Deus! Ó Deus! Onde Estais que não Respondes!"
14 fevereiro 2015
A carta
Meu amor,
Aqui estou eu sozinha. Perdida neste mundo, abandonada por ti.
Onde estarás, meu amor? Trocaste-me por outra? Existirás noutro coração?
Não quero acreditar que ficarei só para sempre mas, quando penso que apenas tu és o meu perfect match, confesso que desespero.
Tenho aguardado no meu frio quarto pelo teu regresso e a cada passo que ouço fantasio o teu retorno. Volta para mim, meu querido. Volta para me completares finalmente. Sonho com o dia em que te voltarei a ver e, lado a lado, caminharemos juntos. Correremos em paralelo até onde pudermos, até onde aguentarmos. Iremos em direcção ao fim do mundo, em direcção a um horizonte longínquo e lá descansaremos e dormiremos juntos e, assim, acabaremos os nossos dias.
Eu não vivo sem ti, eu não existo sem ti. Sem ti não valho nada e não tenho futuro. Dependo de ti para subsistir, tal é o meu amor e a minha dedicação a ti.
Por tudo isso e muito mais, imploro-te: volta e junta-te a mim novamente. Eu não suporto esta solidão.
Com profundo amor e esperança,
O outro par de meias.
Devaneio escrito depois de mais de uma hora na tentativa de organizar dezenas de meias aos pares e após ficar com outro tanto destas "viúvas" nas mãos.
Aqui estou eu sozinha. Perdida neste mundo, abandonada por ti.
Onde estarás, meu amor? Trocaste-me por outra? Existirás noutro coração?
Não quero acreditar que ficarei só para sempre mas, quando penso que apenas tu és o meu perfect match, confesso que desespero.
Tenho aguardado no meu frio quarto pelo teu regresso e a cada passo que ouço fantasio o teu retorno. Volta para mim, meu querido. Volta para me completares finalmente. Sonho com o dia em que te voltarei a ver e, lado a lado, caminharemos juntos. Correremos em paralelo até onde pudermos, até onde aguentarmos. Iremos em direcção ao fim do mundo, em direcção a um horizonte longínquo e lá descansaremos e dormiremos juntos e, assim, acabaremos os nossos dias.
Eu não vivo sem ti, eu não existo sem ti. Sem ti não valho nada e não tenho futuro. Dependo de ti para subsistir, tal é o meu amor e a minha dedicação a ti.
Por tudo isso e muito mais, imploro-te: volta e junta-te a mim novamente. Eu não suporto esta solidão.
Com profundo amor e esperança,
O outro par de meias.
Devaneio escrito depois de mais de uma hora na tentativa de organizar dezenas de meias aos pares e após ficar com outro tanto destas "viúvas" nas mãos.
07 janeiro 2015
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